sábado, 13 de agosto de 2011
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Desmistificando o amor
- O amor não te faz arder em chamas. O nome disso é combustão instantânea. Amor é outra coisa.
- O amor não faz brotar uma nova pessoa dentro de você. O nome disso é gravidez. O amor é outra coisa.
- O amor não te deixa completamente feliz. O nome disso é Prozac. Amor é outra coisa.
- O amor não te deixa saltitante. O nome disso é Pogobol. O amor é outra coisa.
- O amor não te faz acreditar em falsas promessas. O nome disso é campanha eleitoral. O amor é outra coisa.
- O amor não te faz esquecer de tudo. O nome disso é amnésia. Amor é outra coisa.
- O amor não te faz perder a articulação das palavras de repente. O nome disso é AVC. O amor é outra coisa.
- O amor nao te faz sentir borboletas no estomago, o nome disso é fome. O amor é outra coisa.
- O amor não te deixa completamente imóvel. O nome disso é trânsito de São Paulo. O amor é outra coisa.
- O amor não te deixa molinho e manhoso. O nome disso é Rivotril. O amor é outra coisa.
- O amor não te deixa temporariamente cego. O nome disso é spray de pimenta. O amor é outra coisa.
- O amor não faz seu mundo girar sem parar. O nome disso é labirintite. O amor é outra coisa.
- O amor não te deixa sem chão, o nome disse é cratera. O amor é outra coisa.
- O amor não te deixa quente e te leva pra cama. O nome disso é dengue. O amor é outra coisa.
- O amor não retribui suas declarações. O nome disso é restituição de imposto de renda. O amor é outra coisa.
- O amor não leva teu café da manhã na cama e ainda dá na boquinha. O nome disso é enfermeira. O amor é outra coisa.
- O amor não te faz olhar pro céu e ver tudo colorido. O nome disso é queima de fogos de artifício. O amor é outra coisa.
- O amor não te faz ficar simpático e amoroso de repente. O nome disso é Natal. O amor é outra coisa.
- O amor não te liberta. O nome disso é ALVARÁ DE SOLTURA. Amor é outra coisa.
- O amor não te deixa à mercê da vontade alheia. O nome disso é Boa Noite Cinderela. O amor é outra coisa.
- O amor não é aquela coisa brega, mas que te remexe todo. O nome disso é Banda Calypso. O amor é outra coisa.
- O amor não te dá a chance de mudar o que está diante de você. O nome disso é controle remoto. O amor é outra coisa.
- O amor não tira suas defesas. O nome disso é HIV. O amor é outra coisa.
- O amor não te pega desprevenido e te impulsiona para frente. O nome disso é topada. O amor é outra coisa.
- O amor não faz o coração bater mais rápido. O nome disso é arritmia. O amor é outra coisa.
- O amor não faz você dar suspiros. O nome disso é dia de Cosme e Damião. O amor é outra coisa.
- O amor não te faz ver tudo com outros olhos. O nome disso é transplante. O amor é outra coisa.
Vi no Não Salvo!
- O amor não faz brotar uma nova pessoa dentro de você. O nome disso é gravidez. O amor é outra coisa.
- O amor não te deixa completamente feliz. O nome disso é Prozac. Amor é outra coisa.
- O amor não te deixa saltitante. O nome disso é Pogobol. O amor é outra coisa.
- O amor não te faz acreditar em falsas promessas. O nome disso é campanha eleitoral. O amor é outra coisa.
- O amor não te faz esquecer de tudo. O nome disso é amnésia. Amor é outra coisa.
- O amor não te faz perder a articulação das palavras de repente. O nome disso é AVC. O amor é outra coisa.
- O amor nao te faz sentir borboletas no estomago, o nome disso é fome. O amor é outra coisa.
- O amor não te deixa completamente imóvel. O nome disso é trânsito de São Paulo. O amor é outra coisa.
- O amor não te deixa molinho e manhoso. O nome disso é Rivotril. O amor é outra coisa.
- O amor não te deixa temporariamente cego. O nome disso é spray de pimenta. O amor é outra coisa.
- O amor não faz seu mundo girar sem parar. O nome disso é labirintite. O amor é outra coisa.
- O amor não te deixa sem chão, o nome disse é cratera. O amor é outra coisa.
- O amor não te deixa quente e te leva pra cama. O nome disso é dengue. O amor é outra coisa.
- O amor não retribui suas declarações. O nome disso é restituição de imposto de renda. O amor é outra coisa.
- O amor não leva teu café da manhã na cama e ainda dá na boquinha. O nome disso é enfermeira. O amor é outra coisa.
- O amor não te faz olhar pro céu e ver tudo colorido. O nome disso é queima de fogos de artifício. O amor é outra coisa.
- O amor não te faz ficar simpático e amoroso de repente. O nome disso é Natal. O amor é outra coisa.
- O amor não te liberta. O nome disso é ALVARÁ DE SOLTURA. Amor é outra coisa.
- O amor não te deixa à mercê da vontade alheia. O nome disso é Boa Noite Cinderela. O amor é outra coisa.
- O amor não é aquela coisa brega, mas que te remexe todo. O nome disso é Banda Calypso. O amor é outra coisa.
- O amor não te dá a chance de mudar o que está diante de você. O nome disso é controle remoto. O amor é outra coisa.
- O amor não tira suas defesas. O nome disso é HIV. O amor é outra coisa.
- O amor não te pega desprevenido e te impulsiona para frente. O nome disso é topada. O amor é outra coisa.
- O amor não faz o coração bater mais rápido. O nome disso é arritmia. O amor é outra coisa.
- O amor não faz você dar suspiros. O nome disso é dia de Cosme e Damião. O amor é outra coisa.
- O amor não te faz ver tudo com outros olhos. O nome disso é transplante. O amor é outra coisa.
Vi no Não Salvo!
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Tecendo histórias
Sobre o tempo não sei ao certo quem é o que sei é que basta um simples piscar de olhos e ele te devora. Desaparece tudo aquilo o que se acreditava, tudo aquilo que foi sonhado. Já não sou a mesma moça vez em quando inconsequente que não fazia planos e que acreditava nas máximas que afirmavam desejos de revolução e liberdade.
Lembro com saudades aquele tempo em que madrugadas em claro não eram perdidas ou tão pouco causavam dores na consciência, sinto falta dos almoços conturbados, da escalas de tarefas que facilitavam a convivência (ou não), das discordâncias bobas e da confiança cega que nos tornou irmãos. Lembro com saudades o tempo em que não tínhamos medo de falar o que sentíamos o tempo em que tudo era motivo para risos mesmo os cotidianos “conflitos internos” e os sempre presentes corações partidos. Mas o tempo passou, nós passamos e tudo agora é tão distante.
Pensando sobre a história percebo que ela ainda não me trouxe frutos, na verdade nem sei se os trará. Também não pretendo ficar esperando ou ficar construindo teias a sua volta até porque tenho sonhado com mergulhos em outros mares, caminhadas em outras trilhas e travessias em outras pontes. São muitos os sonhos e eles ainda se confundem com a realidade. O problema é que o tempo é cada vez mais veloz devora sem compaixão e eu continuo uma menina sem rumo.
Embora quase sempre me sinta perdida e muitas vezes vacile ao pensar na história como tempo perdido lembro as teias que construí ao longo da caminhada e percebo que nada foi em vão Não cabe a mim pensar como o historiador que não ama o passado mas analisa-o para melhor compreender o presente. Pois, eu amo tudo o que foi. Amo cada momento que vivi mesmo aqueles que me deixaram cicatrizes. Amo especialmente os dias doces, em que cada detalhe ficou guardado nas gavetas da memória.
Talvez a história tenha me deixado como herança não um ciclo profissional, mas a nostalgia e as marcas de olhares, jeitos e amores. Outra verdade é que vez ou outra durmo ou acordo assim com certos sorrisos nos olhos e revivo um tempo que foi embora sem pressa alguma de passar.
Nesse instante, no escuro do meu quarto, imersa em lembranças e saudades me dou conta de que meus melhores amigos cresceram. São pais, mães, profissionais e moram longe. Alguns mudaram sua relação com o mundo, comigo, com os outros. Outros escondem-se dentro de casulos impenetráveis ou se tornaram intocáveis portadores de distintivos. Há ainda aqueles que fizeram do amor ou trabalho sua única razão. Não que suas transformações tenham sido conscientes, mas é estranho como o tempo nos faz egoístas e parece estar sempre tentando nos ferir.
Vez em quando penso nas teias criadas pela história para mim e sinto que cada segundo foi infinitamente válido, mesmo que tudo se resuma a uma metamorfose ambulante existem laços que mesmo frágeis não costumam se romper. Quando penso em vocês, em nós, no que fomos e nos tornamos costumo adormecer com um sorriso nos lábios, pois sei que não estarei só.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
As árvores são amigas da cidade
Por Valter de Oliveira
A atitude ambiental precisa sair apenas do discurso oficial e tomar conta das práticas cotidianas das pessoas. As árvores são nossas principais parceiras na luta por uma vida mais saudável nas cidades e devem ser tratadas com respeito
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As cidades são criações humanas. As pessoas estabelecem relações afetivas com as cidades onde vivem independentemente de nascerem ali ou não. Essa relação afetiva é construída desde a mais tenra idade até os últimos momentos de vida de uma pessoa e se baseia na experiência do dia a dia que travamos nos seus espaços, tais como, nas ruas, casas, praças e também com os moradores. Nossas lembranças mais alegres ou tristes nas cidades guardam de alguma forma relações desses momentos vividos. Portanto, as memórias coletivas nas cidades têm por aportes físicos esses espaços.
As árvores de uma cidade estão entre os seres vivos mais importantes para seu equilíbrio integrado. Moradoras silenciosas, elas dão frutos, flores, sombras e alegrias para as ruas e praças. Afinal, que graça teria uma cidade sem elas? Certamente nenhuma. As árvores fazem parte das memórias de infância de muitos moradores urbanos. Quem já brincou com as árvores na cidade? Quem nunca colheu seus frutos e se deliciou com os amigos, mesmo ouvindo broncas dos adultos? Quantos já aproveitaram a sombra embaixo de uma árvore no meio de um sol causticante? Os retratos mais bonitos feitos nas praças são aqueles se vêem as árvores floridas como cenário.
Não seria exagero dizer que o índice de saúde de uma cidade se mede também pela quantidade de árvores nela existente. O poder público de um município deve ser o principal responsável por garantir a proteção das mesmas dentro dos seus limites. Regando-as quando pequenas para que cresçam fortes; podando-as no período correto para garantir seus frutos e que fiquem mais frondosas por muito mais tempo; combatendo as pragas de maneira correta para não permitir que as mesmas venham a falecer antes do tempo natural de vida. Os moradores, por sua vez, devem ser seus parceiros mais fiéis, alertando ao poder público quando alguma ameaça as atinjam ou também as integridades das pessoas que freqüentam os espaços próximos as elas. A relação mais justa com as árvores e, por extensão, com a natureza deve ser a de reciprocidade. Façamos por elas o que elam fazem muito por nós, ou seja, nos proporcionando um ar puro, sombra, fruto e beleza para a cidade.
Infelizmente, uma coisa muito triste vem acontecendo nos últimos anos em Jacobina. Temos presenciado assustadoramente a matança de árvores nas mais diversas ruas e praças desta bela cidade serrana. Antigas árvores vêm sendo cortadas sem que ao menos a população tenha conhecimento dos reais motivos destes atos. Árvores que além da importância para o equilíbrio ambiental da cidade possuem também valor para a memória afetiva dos seus moradores. Suas derrubadas tem sido uma atitude cruel de ataque aos patrimônios naturais e apagamento desta memória. Precisamos alertar aos nossos governantes que além de crime ambiental tal prática tem sido também um verdadeiro crime contra os sentimentos afetivos de parte da população com as árvores públicas. Uma cidade saudável é aquela que respeita seus recursos naturais e os sentimentos dos moradores. Até nas escolas do município as árvores tem sido violentadas. Como educar nossas crianças o respeito pela natureza quando nossos representantes não demonstram?
Precisamos acordar para as necessidades prementes do século XXI. A vida na cidade deve ser pautada na convivência harmônica com a natureza ou então a saúde de sua população ficará em risco. Várias cidades no mundo já despertaram para esta questão básica. A atitude ambiental precisa sair apenas do discurso oficial e tomar conta das práticas cotidianas das pessoas. As árvores são nossas principais parceiras na luta por uma vida mais saudável nas cidades e devem ser tratadas com respeito. Como disse Henfil: “se não houver frutos, valeu a beleza das flores, se não houver flores valeu a sombra das folhas. Se não houver folhas valeu a intenção da semente.” Por isso plantemos mais árvores e teremos uma cidade mais alegre.
*Valter G. S. de Oliveira é professor de História Moderna da UNEB, coordenador do projeto A memória fotográfica de Jacobina: investigação sobre os fotógrafos e suas obras na cidade pela UNEB e mestre em História Social pela UFBA.
sexta-feira, 8 de abril de 2011
"12 mortos e 190 milhões de feridos"
LUTO
"Meu coração está com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão
Venha!
O amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera
Nosso futuro recomeça
Venha!
Que o que vem é Perfeição!"
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão
Venha!
O amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera
Nosso futuro recomeça
Venha!
Que o que vem é Perfeição!"
(Legião Urbana)
Título copiado do jornal Diário de Pernambuco
http://www.diariodepernambuco.com.br/2011/04/08/indice.aspdomingo, 27 de março de 2011
Não esqueça estes nomes
Ficha Limpa fica para 2012
Decisão anti-democrática
Ministros que votaram contra a aplicação do Ficha Limpa em 2010.
Luiz Fux
Gilmar Mendes
Dias Toffoli
Marco Aurélio
Celso de Mello
Cezar Pelluso
Votaram a favor da aplicação da Lei da Ficha Limpa em 2010:
Ayres Britto
Joaquim Barbosa
Ricardo Lewandowski
Carmem Lúcia
Ellen Gracie
"Pra frente Brasil, do meu coração..."
Dia de chuva
Os ponteiros marcavam o fim de mais um dia de trabalho. Era junho, seus alunos estavam em clima de festa, mas a ideia de um mês inteiro de férias lhe causava vertigem. O que seria da sua vida? O que faria com tanto tempo ocioso? A tarde caia e a moça sob uma fina chuva reproduzia mecanicamente passos lentos em direção ao ponto de ônibus. Nunca havia desejado tanto perder o transporte que a levava diariamente para casa. Prendeu a respiração evitando pensar na coleção de ausências, na falta que sobrava e no ar pesado que haviam se instalado em sua casa, em sua vida. O dia havia acabado e ela já não sabia fazer planos, não tinha devaneios, não enxergava esperanças em um amanhã mais leve. Ficou um tempo sentada na calçada observando a lua cheia que lhe sorria e acalentava. Entrou, jogou a mochila em algum lugar próximo da porta, arrancou os tênis sujos de lama (a mesma lama que lhe soterrava o peito), recolheu e atirou na lixeira pedaços de fotografias espalhados pelo chão da casa, limpou as gavetas e os armários dos pertences de um estranho conhecido, entrou no banho, chorou, tomou um calmante, desligou o telefone, pois não queria ser incomodada nem mesmo por ela em seus devaneios mais sombrios. Adormeceu, pois sonhar era sua única opção de felicidade.
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