sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Meu estúpido jeito de amar


Amei-te com a pureza da criança que sonha com um dia feliz, com o desejo da mulher que espera a volta do seu homem após a guerra. Amei-te com a benevolência da mãe que mesmo magoada perdoa cada erro do filho. Amei-te quando me tinhas amor. Amei-te quando se foi... Amei-te, apesar de cada lágima que me fizeste derramar. Amei-te ainda mais quando te vi entrar pela porta. E, é preciso que seja lembrado... esteve sempre aberta! Amei-te mesmo te vendo ir embora... outra vez! Amei-te em cada instante... cada segundo de saudade. Em cada detalhe que me faz lembrar o quanto amei... Agora arrumando as malas, separando as tuas coisas das minhas... tendo que ir embora mesmo com toda vontade de ficar, me sinto confusa, tola! Já não sei se te amei ou se odiei a mim... Percebo o quanto é estúpido esse meu jeito de te amar (outrora, cego!) Mas ainda assim, sigo amando!

Sigo vivendo...


Filha de Gaia