segunda-feira, 19 de abril de 2010

Arquivo antigo


Hoje revirando arquivos antigos encontrei um poema que me foi enviado ha muito tempo atrás. Gosto muito do que as suas poucas linhas me dizem por alguns motivos pessoais e outros nem tão pessoais assim. A verdade é que não pude deixar de postar aqui!



"Procure os seus caminhos, mas não magoe ninguém nessa procura.
Arrependa-se, volte atrás, peça perdão!
Não se acostume com o que não o faz feliz.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe
que ele se afogue nelas:
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue. Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!



Bonito né??? Mas como diria o querido Roque no filme "Ó pai ó" : "Não é meu não, é do Fernendo Pessoa"



kkkkkkkk



terça-feira, 6 de abril de 2010

Em tempos de guerra falemos de amor... de música!

"Quero a música rara, o som doce choroso da flauta..."

A música é parte fundamental da história. Sim, da história porque tudo é história. Eu, você os outros, pequenos fragmentos de um todo. Ela tem a mágica função de transformar sentimentos em palavras que nos embalam em sons variados, um meio eficaz de guardar ou mandar embora tudo aquilo que estorva ou simplesmente passeia pelos nossos pensamentos. Faz-se presente em momentos de alegria, tristeza, guerras, amores, desilusões, protestos, celebrações... e assim vai, correndo entre a gente.
Através dela sentimentos particulares tornam-se coletivos. Quem de nós não já pensou “esta música parece ter sido feita pra mim, pra contar a minha história” ou “gostaria de ter feito esta canção”? Eu poderia ficar por aqui citando letras e sons que de algum modo mechem com minha emoção e imaginação durante horas, dias... São muitas as que me fazem sorrir, chorar, que me deixam com raiva, ou me trazem uma saudade.
Música e história são amigas íntimas, caminham de mãos dadas. Em tempos de guerra os Beatles gravaram “Revolution” em oposição às injustiças cometidas no Vietnã, Bob Marley através das suas letras sobre o amor e seu ritmo arrebatador fez da sua música instrumento de luta contra o racismo e um sistema social violento em sentidos amplos.


“Eles dizem que o sol brilha para todos, mas para algumas pessoas no mundo ele nunca brilha.” Bob Marley

Michael Jackson e Lionel Richie em defesa das crianças africanas escreveram “We are the World” que gravada por grandes nomes da música internacional chamou a atenção do mundo e solicitou ajuda as nações, recentemente o ato foi repetido em prol das crianças do Haiti, o país mais pobre das Américas que agora sofre os efeitos do fenômeno natural que arrasou ainda mais seu território.
No Brasil nomes como Chico Buarque, Geraldo Vandré e nosso Raulzito pregando sobre sua "Sociedade Alternativa" deram a cara (o corpo inteiro) pra bater e fizeram do seu som arma poderosa contra a ditadura militar... Arriscaram sua integridade física pelo direito que hoje me permite estar aqui escrevendo o que bem entender... Viva a liberdade de expressão!

Como já disse poderia ficar aqui horas falando sobre o que gosto na música, sobre o som que me toca, pois minha história é musicada por minuto, cada momento deve ser enfeitado de som, bordado de poesia para que a gente continue flor. Assim vou, me deixo flutuar e o som me leva... E você, o que faz seu coração acelerar? Já pensou sobre aquela canção que te tira da órbita?

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Pseudo teoria


E eu, que há tempos
busco compreender as várias
teorias da história
me vejo perdido na
narrativa da minha existência.
Pensando ter um novo script definido
outra vez me pego pensando
naquele roteiro já amarelado
que escondi na gaveta.
A verdade é que
não consigo jogar fora.
Gosto de filmes antigos
histórias que me tatuam
e queimam a pele.
Mas, no instante de agora
vou arriscar
me atirar da pedra...
Adoro voar!