terça-feira, 21 de dezembro de 2010

www.cliquealimentos.com.br



O funcionamento do site Clique Alimentos é simples : Após acessá-lo, clique no prato com a inscrição "clique e doe" e assim doa 1 kg de alimento para o Banco de Alimentos. A doação é realizada porque uma empresa patrocina a sua doação, quem clica não gasta nada.

Se desejar, a pessoa ainda pode escolher a localidade que receberá o alimento e uma empresa para patrocinar a doação. Caso contrário o sistema sorteará de forma randômica os locais e empresas cadastrados.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Suspeito de si


Quisera eu olhar teu rosto e te ver
camuflando um sorriso bobo
ao chegar aqui  tentando se encontrar em metáforas doces
Cínicas!
Suspeitando que talvez tudo aquilo escrito fosse sobre você.
E era...
Palavras perdidas
Discursos vazios
Devaneios

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Sobre o eterno retorno


Eis que você vem
navegando sua ciranda bela
Insana!
Oposto a legalidade...
Chega sem avisar
transformando invernos cinzentos
em doces e quentes primaveras.
Teu verso já não resiste
as madrugadas insólitas.
Tudo o que se foi
torna-se sombra.
E tu  que foste forte
Já não me rouba o ar
Perdeu a pose.
Afoga-se em metáforas tolas
Dissolve-se em ideais vazios.
Você
um ser prolixo
Aparece
Desaparece
Apenas uma folha seca
Presa ao turbilhão evolutivo
Morto por antecipação
Cedendo espaço a um outro ser.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Pessoa


Como um vento na floresta.
Minha emoção não tem fim.
Nada sou, nada me resta.
Não sei quem sou para mim.
E como entre os arvoredos
Há grandes sons de folhagem,
Também agito segredos
No fundo da minha imagem.

E o grande ruído do vento
Que as folhas cobrem de som
Despe-me do pensamento :
Sou ninguém, temo ser bom.

Fenando Pessoa

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A cura

 
Acordou diferente. Não conseguia identificar o que a incomodava, mas sentia que lhe faltava alguma coisa. Olhou em volta para se certificar que tudo estava no devido lugar e estava.
Ainda era a mesma, o quarto era o mesmo. Era só ela e os seus fantasmas. Ah, os fantasmas! Andava tão ocupada que os havia deixado de lado e já lhe acompanhavam havia tanto tempo que se acostumou... Limitavam, atormentavam, calavam.
Por hora fazia planos, tecia projetos muitos jamais sairão da imaginação, mas isso não importa. Seus novos sonhos eram abstratos e não comportavam devaneios passados.
Estava só! Os fantasmas deixaram a casa... Sorriu, fechou os olhos, abraçou o travesseiro e outra vez adormeceu sentindo o gosto de uma solidão agora doce.
Já não havia espaço para excesso de amor.

sábado, 20 de novembro de 2010

Leminskando

                                                                                                                         


                                                                                                                                  (Paulo Leminski)

domingo, 14 de novembro de 2010

Indizível


Ai de mim!
Vez em quando
A sonhar com o teu calor
Ai de mim!
Teatro involuntário
 A esconder vestígios
invisíveis

No balanço dos dias


Chamou
eu nem pensei em dizer não
Tolice
Insensatez
Sempre seria
Ainda é
Sempre fui
Sempre vou
Cortando caminho pelo mato
Dobrando páginas
Tentando escapar
Aprisionada
 
"Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar..."

(Fernando Pessoa)


terça-feira, 9 de novembro de 2010

Sobre o vínculo

Olhávamos de um jeito fingido
disfarçando a atenção
que nos traia
num olhar terno
aniquilando mágoas antigas
Num segundo era desejo no outro vazio
Vez em quando ele era assim
vazio absoluto
Meu Deus!
Seu objetivo ainda era me enlouquecer
Talvez o louco fosse ele...
Eu amava aquela loucura.
Disse-me adeus, mas no tom da sua voz
sentia que queria ficar
Pelo menos aquela noite gostaria de ter ficado
Ah, e como era doce quando ele ficava...
Eu agora era frieza falsa
dessas que se  perdem ao primeiro sinal de calor
Sua voz fogo me queimava a pele
incendiava tudo ao redor
Mas a tempestade veio
e ele foi embora
outra vez

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Para Yohanna Assumpção

O parto

Agora longe
reconstrua as suas asas
De pedacinho em pedacinho
quebre memórias
Parta-se em novas concepções
Veja o parto de um novo ser
Um ser que já não precisa lembrar
o que partiu
Parta-se para partir
em paz
Deixe o tempo andar...




Seja bem vinda florzinha!

sábado, 23 de outubro de 2010

Eu apoio a liberdade


Certa vez comentei aqui no blog que aprendi com as flores a respeitar as diferenças. Hoje quero expor meu protesto contra eventos que machucam e ferem as pétalas de algumas destas flores  estimadas. Meu protesto contra acontecimentos que mechem com a vida de amigos muito queridos que me ensinaram a ser alguém muito melhor, portanto estou com eles apoiando a luta contra a intolerância.
Cresci com a idéia de que cada um deve ser livre pra ser o que julgar (ou sentir) melhor. Azul ou rosa, pai nosso ou ave-maria, sempre acreditei que cada um deve optar pelo que o faz feliz. No entanto, percebo agora em meio às disputas pela corrida partidária à presidência da república uma onda de disseminação da homofobia. Fico perplexa diante de pessoas que simplesmente se incomodam diante das opções de vida alheia. Fico pasma ao perceber aos rumos que a campanha eleitoral tomou toda enfeitada de absurdos ‘apelativos’ fruto de tentativas desesperadas de chamar a atenção, mas um deles extrapola os limites: o surto homofóbico.
Num tempo em que o preconceito deveria ser abolido parte da campanha do candidato José Serra se concentra em tentar arrancar votos questionando a opção sexual da candidata Dilma Rousseff ou simplesmente são contrários a propostas que visa reconhecer os direitos civis como o casamento entre homossexuais. Na briga pelo voto dos mais “tradicionais” (acho que eu deveria dizer mais ignorantes e preconceituosos) essa onda de homofobia ameaça levar tudo que já foi conquistado pelos gays. Não consigo compreender como em pleno século XXI as pessoas se sentem agredidas pela opção (será opção ou desejo? Não importa...) sexual do outro. Ainda ontem estive presente num velório e ouço alguém comentar: “se eu já odeio viado tenho ainda mais nojo de sapatão” fiquei possessa com o comentário, mas infelizmente não era o local apropriado pra discutir questões ideológicas até porque a pessoa que fez a infeliz observação estava velando um membro da família. Enfim, não compreendo o porquê da raiva, da revolta se isso não afeta sua vida em nada. Não compreendo o porquê da disseminação do ódio contra pessoas que só desejam amar e ter direitos comuns a qualquer cidadão.
Ame ao próximo como a ti mesmo, respeite as diferenças e diga NÃO ao preconceito, seja da forma que lhe for apresentado ou contra quem for. Por trás do preconceito existe sempre alguém inseguro e intolerante que não aceita nada diferente de si.

"Todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser..."

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Sem inspiração


Quisera transformar tormentos

Em notas musicais.

Esqueci o tom, desafinei.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

"Por trás da vidraça"






Você não sabe
Já não precisa saber
Mas vez em quando
Sempre que posso
Escondo-me atrás da janela
Só pra te ver passar
Às vezes, mesmo invisível,
Observo-te por horas
Caio, levanto, deliro, viajo
Sigo, acompanho cada passo
Feito anjo
Vez em quando
Sonho que você sonhava comigo
Fico horas a me torturar.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Sem inspiração


Hoje quis um pouco da inspiração cega
Um pouco da tristeza doce
Queria de volta versos sem sentido
Reflexos de noites atormentadas
Fragmentos de amores falidos
Hoje quis matar o amor
Acabei matando a palavra
Mutilei os versos

sábado, 11 de setembro de 2010

Pela passagem dos 62 anos do Caio Fernando de Abreu


"Gosto de pessoas doces, gosto de situações claras - e por tudo isso, ando cada vez mais só."


Caio Fernando de Abreu (1948-1996) foi jornalista, dramaturgo e escritor e na data de 12 de setembro faria 62 anos se vivo estivesse.

“Apontado como um dos expoentes de sua geração, a obra de Caio Fernando Abreu, escrita num estilo econômico e bem pessoal, fala de sexo, de medo, de morte e, principalmente, de angustiante solidão. Apresenta uma visão dramática do mundo moderno e é considerado um fotógrafo da fragmentação contemporânea".

Wikipédia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Caio_Fernando_Abreu


O Caio na verdade se auto biografava.Seus textos são deliciosos e caústicos, descrevem os sentimentos humanos de um jeito belo, sutil e às vezes um tanto insano é o tipo de escritor que fala pela gente quando as palavras nos faltam.


"Sugestões para atravessar agosto

(...) Para atravessar agosto ter um amor seria importante, mas se você não conseguiu, se a vida não deu, ou ele partiu - sem o menor pudor, invente um. Pode ser Natália Lage, Antonio Banderas, Sharon Stone, Robocop, o carteiro, a caixa do banco, o seu dentista. Remoto ou acessível, que você possa pensar nesse amor nas noites de agosto, viajar por ilhas do Pacífico Sul, Grécia, Cancún ou Miami, ao gosto do freguês. Que se possa sonhar, isso é que conta, com mãos dadas, suspiros, juras, projetos, abraços no convés à lua cheia, brilhos na costa ao longe. E beijos, muitos. Bem molhados.
Não lembrar dos que se foram, não desejar o que não se tem e talvez nem se terá, não discutir, nem vingar-se , e temperar tudo isso com chás, de preferência ingleses, cristais de gengibre, gotas de codeína, se a barra pesar, vinhos, conhaques - tudo isso ajuda a atravessar agosto. Controlar o excesso de informações para que as desgraças sociais ou pessoais não dêem a impressão de serem maiores do que são. Esquecer o Zaire, a ex-Iugoslávia, passar por cima das páginas policiais. Aprender decoração, jardinagem, ikebana, a arte das bandejas de asas de borboletas - coisas assim são eficientíssimas, pouco me importa ser acusado de alienação. É isso mesmo, evasão, escapismos, explícitos. Mas para atravessar agosto, pensei agora, é preciso principalmente não se deter de mais no tema. Mudar de assunto, digitar rápido o ponto final, sinto muito perdoe o mau jeito, assim, veja, bruto e seco:. (Crônica: Pequenas Epifanias,O ESTADO DE SÃO PAULO/06/08/1995)


quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Ah se tu soubesses...


Como eu gosto

de te ter aqui

Como me faz feliz

a cada vez que tenta

se encontrar

entre meus devaneios

Se soubesses como

as ondas do teu som

me fazem flutuar

Viria todos os dias

só pra me fazer

dançar ao som

aos versos

Ainda é cedo

vem!



"Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieto e agitado: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração..."

(Antoíne de Saint-Exupèry - O Pequeno Príncipe)

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Censo 2010




"E recebi aqui o sujeito do censo do IBGE.

Com seu palmtop, simpático, falante.

Ofereci café e me preparei para me abrir para ele.

Até meus segredos mais íntimos.

Esperei perguntas relevantes.

Tipo:

Minha religião

Meu colesterol

Meu time de preferência

Minha bebida preferida

Meus ideais

Meu hábito de leitura

Alimentação

Quantas vezes vou ao teatro e cinema

Se prefiro rock, axé, música eletrônica

Se leio jornais impressos

Se como gordura trans

Se a TV fica no quarto

Se uso banda larga

Se sou canhoto

Prefiro cheques ou cartões

Se compro produtor piratas

Se sou a favor do aborto, da união homossexual, da liberação das drogas

Nada disso.

Perguntou quanto ganho, o que me recusei a dizer. Quantos banheiros tenho em casa [pensei que ele estava precisando ir ao toalete]. E se alguém que morava comigo havia morrido ou se mudado de país. E foi embora.

Nem perguntou o nome do meu gato!

Não entendi nada.

Depois caiu a ficha: claro, o IBGE está querendo saber dos mortos e exilados, para controlar o bolsa família, a Previdência e outras ações sociais.

Deduragem.

Na cara dura.

Não?"

Marcelo Rubens Paiva em "Pequenas Neuroses Contemporâneas"


http://blogs.estadao.com.br/marcelo-rubens-paiva/page/2/

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Baby, entenda que gosto d'ocê


Mas quando eu estiver distante não queira saber por onde andam os meus pensamentos. Seja apenas abrigo, meu cobertor. Não me obrigue a mentir, a estória pode ser longa e hoje eu não quero brigar.

São só alguns "devaneios tolos a me torturar".

sábado, 4 de setembro de 2010

Pelos rastros das estrelas

Sigo-a ofegante

Encontro-a em mútuos devaneios

Com a languidez do surrar o esquerdo

O cansaço é dilacerante

A beira do enfermo

Meus passos calam o ensurdecedor silêncio

O qual só reencontro quando a lembro

Contorno o meu desespero

Voltando aos passos lentos

O verde desbotado das arvores

Contemplam minha desventura

Em busca pelos rastros da saudade

Perco-me

Preciso desvairadamente encontrar-te

Meus olhos paralisam-se ansiosos

Para vê-la e aplaudi-la

Extasiados saudando o fim de toda espera

Por Tayllor Sena

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Devaneios de um egoísta


Perdoe-me querida sou um cínico por natureza e descaradamente minto. Já não prometo que vou mudar porque não vou e você bem sabe. Esse é o meu jeito cretino, sou um tanto cruel e não posso amar ninguém além de mim.

Desculpe pequena, não estava nos meus planos te ferir, mas você foi apenas mais um projeto inacabado como outros tantos que faço. Você sabe que não sou bom com continuação, não sei por que, mas quando as coisas começam a ficar dificéis sento na janela e espero a vida passar. Sinto muito por ser tão covarde, mas o fato é que não posso amar ninguém além de mim.

Olha meu bem, não quero ver você triste assim, mas me entenda eu não faço plano sou um rude espontâneo e não cresci. Minha inconstância te deixa em sobressaltos e isso dói em mim e dói em ti. O problema é que você planeja tudo, o seu hoje e seu amanhã estão projetados e seguir seu script é muito complicado para mim.

Além do mais sua família não me aceitaria e seus amigos não entenderiam o meu modo incomum de viver. Deixa pra lá, esse é só mais um dos meus mecanismos de defesa e sei que você sabe, pois me conhece muito bem e já não é tão burra pra se deixar levar (precisaria melhorar minhas táticas pra fazer você se sentir a vilã caso eu resolvesse ficar). Devo admitir que gosto de te ter disponível só pra mim. Perdoe-me, sei que sou frio, meio louco e talvez cruel, mas esse é o único modo de dissipar as saudades que vez ou outra sinto da tua pele junto a minha e de aliviar minhas culpas. A verdade é que já não sei amar ninguém além de mim.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Namoro no portão



Você

Que invadiu a minha casa

Roubou-me os pensamentos

E sem avisos se abrigou em mim

Pensei que fosse apenas um menino

Que espera a chuva passar

Brinquei!

Mas você era mais

Te encontrei vagando em uma

Dessas curvas da vida

Levitando em meio às palavras

E logo soube que por muito tempo caminhou só

Que tempos difíceis te obrigaram a crescer

Versejando para aliviar a dor

Me encontrei em ti

Você menino me encantou

Ouvir-te dizer por ai que não és forte

Acontece que não sabes a força que tens

Eu guardei você em mim

E no instante em que te vi

Soube que versejar contigo

Seria belo, sutil e insano

Como namoro no portão.

Constatação




Preciso parar e ler uns livros
trabalhar
ir mais ao cinema
praticar esporte...
Parar de sonhar com você



sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Eu, tu, eles e as borboletas



Eu
Você
Soma de fragmentos
Assim me fiz
Assim tu vens
Eu vou
Ontem, hoje, amanhã
de mim, de ti, de nós
Verso, avesso, inverso
Vou mostrando quem sou
Flores, cores, sons
Brigo, abrigo
Me vejo
Te vejo
Te beijo
Borboletas em mim
em ti

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Constatação


E o amor, o que é? Acho que se trata de uma invasão de alma que traz aquela imensa vontade de ser poeta, de ser dono das canções mais belas. É tornar o outro necessário mesmo sabendo que carrega em si todos os defeitos do mundo... É ser bobo mesmo o homem culto. É querer ser muitos e querer um só. É ser louco o suficiente para embarcar naquela que poderá ser a melhor ou a pior viagem da sua vida!



"Farei o possível para não amar demais as pessoas, sobretudo por causa das pessoas. Às vezes o amor que se dá pesa, quase como uma responsabilidade na pessoa que o recebe. Eu tenho essa tendência geral de exagerar, e resolvi tentar não exigir dos outros senão o mínimo. É uma forma de paz."

(Clarice Lispector)

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Devaneios de Gaia


Estive caminhando em círculos me perdi entre palavras vazias e memórias vagas que insistem em se desenhar no papel. Onde deixei minha inspiração? Onde perdi o sentido dos textos que ocupavam as folhas do meus cadernos?

Deixei em você, deixei que meus versos adormecessem e fossem embora escondidos no fundo falso da tua mochila. Tão falso quanto teus projetos, ideais e sentimentos.

Deixei de dormir por um longo período. Acontece que eu não queria te encontrar pelas estradas do inconsciente. Perdi sono e perdi tempo!

Roubou meus dias, tirou meu chão e agora quer me roubar a poesia...

O que você não percebe é que não há mais nada, as palavras se perderam os versos adormeceram e as folhas rasgadas foram levadas pelo vento.

Tornou-se pequeno, espótico, fulgaz...

E quando nossos caminhos se cruzarem por estradas conscientes e inconscientes não diga o meu nome. Pois agora se chamo pelo seu é porque já não sou inteiro, já não sou o mesmo.




"Sonho parece verdade quando a gente esquece de acordar..."

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

"Blues é assim, baby"



Eu quero te ver chegar
trazendo a face queimada pelo sol
e a malícia doce no sorriso.
Meu bem eu já não sei o que faço
para que essa espera não deixe de ser
parte da imaginação.
Sintoma de ócio criativo
mas você provoca
me diverte e eu te abrigo
Fui criado em meio a tempestade
você é calmaria
e não sei se consigo me acostumar a tua paz
mas preciso de você em mim
Preciso ouvir tua voz cantando ao meu ouvido:
"Blues é assim, baby. Blues é assim..."
E então te esperaria!