terça-feira, 22 de junho de 2010

Sobre o tempo


Não sei ao certo quem é o que sei é que basta um simples piscar de olhos e ele te devora. Desaparece tudo aquilo o que se acreditava, tudo aquilo que foi sonhado.
Não sei dizer exatamente quanto tempo esperei, talvez mais do que devia,
Talvez mais que a vida inteira...
sentia como se tivesse nascido para viver ali.
Mas quando tudo se vai e nem mesmo os fantasmas habitam a casa a gente percebe que o tempo não passa, nós é que passamos. Ele continua lá num TIC TAC frenético... forte, selvagem, fugaz!
Mortal simples que sou sei que ainda esperaria...
Já não vou me biografar, não espere encontrar em versos o que deveria ser dito olhando nos olhos.
Tudo passa, o tempo nos devora!
Serei então inverso, começarei pelo fim...
Do início serei avesso mas não posso prometer que não mais terás os versos que te faço ou que, vez ou outra não volte atrás e pare pra esperar um pouco mais.

Um comentário:

  1. "O tempo,é ele quem nos devora...
    Eu parei de lutar contra o tempo,
    E se ele quer me sacanear que seja com meu consentimento"

    Um luxo de texto!

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