segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Sobre o eterno retorno


Eis que você vem
navegando sua ciranda bela
Insana!
Oposto a legalidade...
Chega sem avisar
transformando invernos cinzentos
em doces e quentes primaveras.
Teu verso já não resiste
as madrugadas insólitas.
Tudo o que se foi
torna-se sombra.
E tu  que foste forte
Já não me rouba o ar
Perdeu a pose.
Afoga-se em metáforas tolas
Dissolve-se em ideais vazios.
Você
um ser prolixo
Aparece
Desaparece
Apenas uma folha seca
Presa ao turbilhão evolutivo
Morto por antecipação
Cedendo espaço a um outro ser.

2 comentários:

  1. Opaaaaaaaa... Quem é o outro ser???
    Tô me candidatando... Pode ser? Vote no Alagoano!!!
    Bjo, princesa!

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  2. retorno... retorno...
    as vezes é bom que não aconteça.


    *lindo texto!

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