quarta-feira, 30 de junho de 2010

Nas mesas de um bar


Embora não sem dor
eis que é chegado o fim do luto.
Leve as flores mortas para ti
não me servirão de adubo
nem alimentarão novos sonhos.
Guardei de você o melhor
e peço-lhe que
não pense em mim
como aquele que chorou.
Lembre de mim como quem sorria
como aquele que fez de você
canção, verso, imaginação.
Não pense que fui tolo
pense em mim como um que amou
e disso sabes bem!
Apostei mais do que tinha, mais do que podia
Fantasia!
Pensando ser fraco, tornei-me forte,
Cresci!
Pensando ser inteligente muitas vezes me fiz bobo...
querendo ser só teu me fiz só!
E assim fui...
assim vou...
Dobrei a página!
Não pense em mim como como aquele
que guarda a tristeza nos olhos
Não guardo, os olhos nos entrega fácil
escondo!
Não me verás triste (ainda que esteja!)
Pense em mim como aquele que amou
como aquele que te amou!
Talvez uma hora desses eu te esqueça
rasgue a página.
Mas você ainda vai lembrar...
em casa, nas ruas, nas músicas
nos livros que te dei,
no poema que te fiz
até mesas de bar!

2 comentários:

  1. Oi!!! Retribuindo a visita!!!!rsrsrs
    Blogs charás então...rsrsrs
    Passarei sempre por aqui!!!^^

    Bjos e LUZ!

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  2. Ah, você escreve com muita lucidez... ou melhor, sem lucidez, porque poesia boa é uma viagem no incoerente, no que não se pode explicar!
    Bjos...
    Pode entrar em contato comigo sempre que quiser, será um prazer! MSN: oexagerado_pedro@hotmail.com

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